Silvânia estava com seu filho em sua casa e, em seguida, sofreu um acidente. Ela postou em suas redes sociais sobre o estado dele. Uma amiga minha entrou em contato comigo, relatou que ela estava precisando de ajuda, pois havia deixado o trabalho para se dedicar aos cuidados do filho. Ao ver essa situação, pedi a um amigo para levar uma cesta básica e entregar para essa família. Mas, com o tempo, senti que Deus incomodava-me a fazer algo mais para essa família.
Dessa forma, conversei com meu amigo sobre essa situação para que ele dirigisse até a casa, conhecesse melhor e verificasse se a história era verdadeira. Meu amigo concordou e, ao visitá-la, viu a realidade difícil que estavam vivendo, e me contou com riqueza de detalhes. Então, tomei a decisão de adotar essa família por um ano, e tornamo-nos amigos. Passei esse tempo apoiando-a e, depois de um ano, quando estive nessa casa, sugeri:
“Que tal fazermos um evento social aqui na rua?”
E ela aceitou com muita alegria.
Assim, começamos a organizar eventos como o Dia das Crianças e o Natal. No ano seguinte comemoramos com as crianças e comunidade: Pascoa, Dia das Crianças, e Natal. Moro fora do Brasil e trabalho como diarista. Quando percebi que o número de crianças cresciam cada vez que realizávamos um evento, o compromisso começou a ficar difícil de sustentar sozinha. Foi aí que decidi, ano passado, iniciar a formalização de uma ONG.
Desde então, tem sido um grande desafio para aprovar o estatuto, mas, graças a Deus, conseguimos. Hoje, temos o estatuto e toda a documentação necessária para que a ONG funcione. No entanto, enfrento as burocracias do Brasil, pois aqui as ONGs só podem receber benefícios de projetos de apoio após três anos de funcionamento. Isso tem sido uma barreira, mas continuo com fé e perseverança. Atualmente, a ONG atende 40 crianças cadastradas.
Temos um time de futebol, aulas de karatê e aulas recreativas aos sábados. Aos sábados, além das atividades, oferecemos brincadeiras e um lanche para as crianças. Às vezes, servimos almoço e, em outras ocasiões, apenas o lanche, conforme a situação permite. Hoje, meu grande desafio é que o número de crianças está crescendo, mas ainda não tenho pessoas para ajudar nesse trabalho.
Por isso, estou em busca de pessoas que queiram apadrinhar as crianças da nossa ONG. O principal objetivo da ONG é evangelizar essas crianças, levando a palavra de Deus para cada uma delas.
Gostaria muito de contar com cada um de vocês que pretende apadrinhar uma criança. E para você, empresário, que talvez não queira apadrinhar, mas deseja contribuir com a nossa causa, sua ajuda será bem-vinda e poderá ser incluída na sua declaração de imposto de renda.
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